segunda-feira, 16 de junho de 2008
Show do Dr. Sin/Almah em Francês
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Virei garoto-propaganda!
domingo, 8 de junho de 2008
Fotos e vídeo
No meu último post eu mencionei a gravação do disco do Rafa, mas não havia nenhuma foto, então aqui vão algumas:



Também falei da gravação do Daniel Piquê e não pus nenhuma imagem, então aí vai! Assim que a música estiver disponível coloco um link pra todos ouvirem.

Recentemente a Zoom, que é uma companhia japonesa de efeitos e aparelhos de home-studio, lançou um DVD comigo, Kiko Loureiro, Luiz Sacoman e Conrado Ruther, onde cada um de nós fala um pouco sobre os equipamentos. Acredito que as pessoas que adquirirem os produtos da Zoom nas lojas ganharão o DVD, mas pra quem quer ver uma palhinha, a Royal Music, importadora da Zoom, colocou no Youtube o making of das gravações. Confira:
Outra coisa boa que aconteceu foi que o Alex Webster, baixista do Cannibal Corpse, me adicionou e deixou uma mensagem muito legal nos comentários do meu MySpace. São os baixistas do mundo todo mais unidos do que nunca! Veja abaixo, e visite a página dele no MySpace.
domingo, 1 de junho de 2008
Gravações do Almah e mais!

Como alguns de vocês devem ter acompanhado no blog do Rafa, eu gravei 5 (ou foram 6?) faixas no disco solo dele. Foi meio complicado achar tempo pra ir até o estúdio onde ele está gravando, já que eu também estava gravando o Almah ao mesmo tempo, por isso tivemos que dividir as gravações em diversas sessões. Com relação ao equipamento, usei um conjunto da Ampeg, cabeçote SVT2-PRO e caixa 810E, que foram emprestados pela loja Hendrix World Music. Os baixos foram os meus Yamaha TRB6P2, BBNE2 fretless e o vertical SVB-200, que foi um desafio gravar com arco! O mais curioso é que todos os instrumentos usados no disco do Rafa são Yamaha. Sobre o som em si, posso adiantar que o “selo Rafael Bittencourt de qualidade” está presente em todas as músicas, com um bom gosto e talento transparecendo em todas as composições! Nem dava pra esperar nada diferente vindo dele... Agora estou ansioso pra ouvir como as músicas vão soar com o vocal.
Outra gravação que pintou na semana passada foi com o guitarrista mineiro Daniel Piquê. O Marcelo Moreira estava gravando uma música com ele no estúdio Norcal, e como eu já estava lá com todo o meu equipamento, acabei gravando o baixo. A música é super legal e o Daniel é um cara muito gente fina e talentoso. Com apenas 20 anos de idade, ele é certamente uma promessa no cenário guitarrístico! Pra quem quiser saber mais, este é o site dele: http://www.danielpique.com/.
Um acontecimento bastante infeliz, como a maioria deve saber, foi a morte do guitarrista Wander Taffo. Fiquei muito triste quando recebi esta notícia, já que sempre fui um grande admirador dele como músico e pessoa. Neste dia encontrei também o Andria Busic, baxisita e vocalista do Dr. Sin, e ficamos relembrando todas as histórias do Wander, e o quanto ele foi e sempre será importante nós. Meus sentimentos sinceros à família dele, e ao pessoal do EM&T.
Nesta semana passada nós lançamos o Almah Connection, que nada mais é do que uma conta de MSN em que nós, os membros da banda, vamos entrar de vez em quando pra dar as notícias diretamente aos fãs, sem intermediários! Foi uma idéia muito feliz, porque assim temos a oportunidade de um contato bem próximo sempre que pudermos, e os fãs podem fazer as perguntas que sempre quiseram, e ter a resposta na hora. Pra ter acesso, nada mais simples: basta adicionar no seu MSN o email almahconnection@hotmail.com.


Agora sim, vou contar como estão sendo as gravações do Almah. Assim que terminamos a batera, o Paulo e o Barbosa começaram a gravar as bases de guitarra. No primeiro dia passamos diversas horas achando o timbre de guitarra, mudando os cabeçotes, caixas, a posição de microfones, etc. No fim chegamos a um som muito bom, que tem uma cara particular, ou seja, não soa exatamente como todos os outros discos de metal, mas ainda assim é pesado e definido. A guitarra que nós usamos em todas as bases foi uma Carvin custom de 7 cordas, que pertence ao Brendan Duffey, dono do estúdio Norcal e que também é guitarrista. Em comparação com diversas outras que tínhamos a disposição, era sem dúvida a que tinha melhor som.

Mas o melhor de tudo não foi o som, mas a execução e a pegada do Marcelo e do Paulo. É engraçado, por que ao mesmo tempo em que cada um tem seu estilo de tocar, eles se completam perfeitamente, e tudo que eles fazem combina muito bem. Mais uma vez fiquei surpreso com o nível dos músicos que a gente tem nesta banda! As bases ficaram fenomenais, e os solos então, nem se fala: de cair o queixo! E o mais legal é o entrosamento que eles desenvolveram em tão pouco tempo, combinando as diversas dobras de guitarra, gravando solos em dueto, mudando arranjos aqui e ali, como se já tocassem juntos há anos! Fiquei muito feliz com os resultados.

Uma boa surpresa que aconteceu no meio disso tudo foi a visita do Mike Stone, guitarrista do Queensryche, ao estúdio, enquanto gravávamos os solos. Edu e eu tínhamos encontrado o Mike na noite anterior no Manifesto Bar, durante as finais do Wacken Metal Battle, onde o Khallice (outra banda do Marcelo Barbosa) se apresentou, e ele se ofereceu para ir ao estúdio e gravar um solo, assim como fez no primeiro disco do Almah. Nós escolhemos uma balada muito bonita, e o Mike fez um solo muito legal. Depois nós fomos ao Rockets, que é uma lanchonete estilo anos 50 que tem no bairro dos Jardins, em São Paulo, e conosco foram também Michel, Renato e Alírio Netto, baixista, tecladista e vocalista do Khallice. Todos pareceram gostar muito!

Depois veio a minha vez. Levei todos os meus Yamaha pro estúdio, e também meus amplificadores, pra testar tudo e chegar no melhor som. Chegamos a montar dois sets diferentes pra comparar, e no fim acabei optando mais uma vez pelo, acredite se quiser, cubo da Roland, o CB-100! Ele deixou pra trás nada mais nada menos que um cabeçote Mesa/Boogie com uma caixa 810BS da Meteoro! Na verdade foi uma decisão complicada, mais no fim o Roland ganhou na definição e na resposta mais realista de freqüências. Dentre os baixos, acabei optando pelo TRB6P2 e o fretless BBNE2, que já tinha também usado na gravação do Rafa. O som ficou fenomenal! Para microfonar utilizamos o velho e bom Shure SM-57 e um microfone condensador feito à mão americano chamado Charter Oak, tudo passando por prés SSL. Em aproximadamente onze horas já estava com tudo gravado.


Finalizados os baixos, Edu e eu partimos para a gravação dos violões, já que o Marcelo e o Paulo haviam voltado para suas cidades. Utilizamos um violão Takamine com cordas de aço do Edu pra todas as partes, microfonado com dois Charter Oak. Nós dividimos a gravação e os resultados foram muito bons, principalmente se levarmos em consideração que nenhum de nós é violonista, nem mesmo guitarrista! Mas o Edu toca violão muito bem e deu conta das partes mais detalhadas com facilidade. Numa das faixas gravei um solo utilizando um E-Bow, que é um aparelho que cria uma vibração nas cordas através de magnetismo, e imita o som de um instrumento com arco.


Agora a próxima parte é gravar os vocais do Edu, e no fim de Junho vou com o Kiko tocar as músicas do No Gravity em dois shows no Chile, em Santiago e Valparaíso. Na batera o grande, literalmente, Fernando Schaefer. Mais notícias sobre as gravações, e mais, em breve!