quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo!

Esse fim de ano foi uma correria total! Tour no Nordeste com o Almah, presentes de Natal, mudança, etc. Enfim, espero que tudo isso acabe servindo pra começar o ano de 2009 totalmente zerado! Meu maior plano pra este próximo ano é colocar o Angra de volta na estrada, e é nisso que eu e meus companheiros de banda estamos concentrados agora.

Portanto, desejo a todos um excelente ano de 2009, e que vocês possam realizar tudo aquilo que almejam, com muita paz, saúde, dinheiro e tudo mais de que precisamos pra viver bem. Muito obrigado pelo apoio e pelo carinho!

Eu tinha uma porção do fotos e histórias da tour pra postar, mas agora, infelizmente, só ano que vem... (duh!)

Abraços e beijos!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Cover Baixo


Este mês tive a grande felicidade de sair pela terceira vez na capa da revista Cover Baixo, edição número 73. A matéria ficou bem legal, com uma entrevista extensa, trechos transcritos de todas as músicas do Fragile Equality, e a lista dos equipamentos que utilizei nas últimas gravações, com Almah, Bittencourt Project e Time Out. A entrevista foi conduzida pelo Ricardo Franzin, que alguns devem conhecer da Rock Brigade, e que agora faz parte da equipe da Cover Baixo. Considero o Ricardo um dos melhores jornalistas do ramo musical do mundo, tanto é que já escreveu matérias até para a revista japonesa Burrn!, uma das principais do planeta. Ainda na revista tem matérias com Patrick Laplan e Carlinhos Noronha, que são dois baixistas que admiro muito.

Deixo aqui registrado meu agradecimento ao Régis Tadeu - inclusive pelo editorial super elogioso, ao Ricardo pela excelente entrevista, a todos da editora HMP, à Pati Patah, que fez as fotos, e principalmente a vocês que me acompanham e dão tanta força!

http://www.coverbaixo.com.br/
http://www.patipatah.com.br/

PS: Obrigado pelos comentários no post anterior, dou muito valor às opiniões de vocês!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Metal is forever...será?

Há muito tempo atrás, no início deste blog, falei sobre como a competição na música é algo estúpido, mas na ocasião me referia mais a músicos do que a bandas. Só que o conceito vale da mesma forma. E parece pior. Outro dia estava lendo um tópico que falava sobre a entrada de um músico, que não vou citar, em uma determinada banda. Algumas pessoas discutiam se a entrada dele era positiva ou negativa, tudo bem, até que veio um post do tipo “Esse cara tem que morrer! O que ele veio fazer nessa banda 'X'?" Mas, péra lá; precisa mesmo de tudo isso? De onde vem tanto ódio? Como se justifica uma idiotice dessas? E não para por aí.


Parece que tem gente que fica muito chateada quando certa banda está fazendo sucesso. A cada notícia boa sobre a banda vem um animal descer a lenha e falar um monte de abobrinha. Ou, senão, se regozija com um review negativo do disco. Que espécie de infantilidade é essa? E antes que alguém diga, não, não acho mesmo que as pessoas não devam fazer críticas aos trabalhos que acham que merecem. Eu mesmo faço críticas quando acho que devo, todos têm esse direito, e as críticas servem como filtro para a qualidade do que é feito. O que não dá pra agüentar são as crianças que ficam o dia na frente do computador esperando uma oportunidade pra encher o saco, simplesmente porque são fãs do “concorrente” (pra começo de conversa, não existe isso de “concorrentes” nem mesmo entre as bandas, mesmo que a união entre elas ainda seja algo distante, e sem dúvida assunto pra mais um post). Ou pior, criam fakes pra concordar com eles mesmos, ou talvez por medo de mostrar a cara. Ora, eu tenho um perfil fake que uso pra ler o Orkut, mas se um dia eu quiser dizer alguma coisa, vou criar um perfil de verdade ou usar o de alguém conhecido, me identificando. Mas esse não é o foco.


Outra coisa que me deixa revoltado é a facilidade de enganar as pessoas. Basta inventar uma história que “ouvi de fontes seguras”, ou “Fulano da banda me contou”, ou “o primo do roadie ouviu” e, por incrível que pareça, metade ou mais das pessoas que lerem vão acreditar sem qualquer evidência concreta a favor, sem qualquer escrutínio. Ou, mais simples, basta aumentar um pouco pra deixar mais dramático. Certas pessoas sentem uma necessidade louca de ter algo interessante pra dizer, mesmo que não tenham. Gente, vamos pensar um pouquinho mais antes de acreditar no que o “Beltrano do Orkut” disse. Acreditem, no fim das contas somente as informações dadas pelos membros da banda ou seus representantes são 100% verdadeiras.


Mas o mais importante de tudo é que essas pessoas não estão se dando conta das conseqüências de sua infantilidade. Alguém está contente com a situação em que o metal se encontra hoje no Brasil? Não adianta achar o máximo e tirar sarro da “outra banda” se ela não conseguiu uma boa tour, porque com certeza absoluta a “sua banda” também não fez melhor. E vai continuar assim enquanto os fãs de metal se separarem em times, um torcendo contra o outro. Que tal torcer pela banda que você gosta, e torcer também por todas as outras? Essa é a única forma de o metal voltar a ter alguma importância neste país. Infelizmente nenhuma banda está indo muito bem, essa é a verdade. E se isso continuar, os músicos vão uma hora chegar à conclusão de que não está mais valendo a pena. Por que vou gravar um disco caro, trabalhoso, levar meses me dedicando se a maioria vai baixar, e os fãs da “outra banda”, do mesmo estilo, vão torcer pra ser uma porcaria e não vender nada? Por que vou me matar em tours desgastantes se estes mesmos fãs vão rir se der pouca gente? Eles deveriam, sim, é chorar, por que a conseqüência final de tudo isso é que as bandas vão ou acabar, ou estacionar. Já está acontecendo, e a tendência é piorar. E não se trata de não ter amor ao metal, ou tocar por dinheiro. Acontece que todos têm que pagar as contas no fim do mês, sejam músicos, advogados ou o Presidente da República. De repente essas pessoas vão se ver na necessidade de buscar alternativas.


Pode ser que a visão de quem está de fora seja meio nebulosa, porque as notícias nem sempre chegam tão rápido, mas o mercado está tão ruim, mas tão ruim que, se continuar assim, não dou um ano pra o metal voltar ao patamar dos bares de rock no Brasil. Nada mais de 6.000 pessoas, nada mais de casas de show gigantescas e luxuosas, com super-produção cara. Ninguém quer tomar prejuízo. Então, pense com carinho, mesmo que você não torça para o “meu time” (ou “meus times”): quem ama, cuida. Vamos ter mais cuidado com o que a gente gosta, senão acaba. E acaba mesmo!


PS: comentários e críticas são muito bem-vindos.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

NIG - Bass Shaper

Sydnei Carvalho, Robson e eu: parte do time que desenvolveu o Bass Shaper

Já há alguns meses eu venho desenvolvendo com a NIG um pedal muito interessante para baixo. Batizado de “Bass Shaper”, trata-se de um pré-amplificador que tem dois tipos de distorção com gate acionável, um boost de solo, saída balanceada, saída para fones e, é claro, a função Shape,que eu chamo de botãozinho mágico, porque o que ele faz com o som é incrível; basicamente é uma curva de equalização que foi aperfeiçoada para atender as necessidades de baixistas de diferentes estilos. Tudo o que você tem que fazer é acionar o Shape, e adicionalmente complementar a equalização com os controles do pedal. Bem, é difícil explicar, então assistam abaixo um vídeo, gravado na Expomusic 2008, com um protótipo do NIG “Bass Shaper” (0 pedal deve chegar às lojas em Dezembro). A música é "Wallride", do Time Out.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Almah/Bittencourt Project/Time Out

Ultimamente tenho trabalhado bastante com os três projetos em que estou envolvido. Com o Almah estamos marcando a tour de divulgação do "Fragile Equality", que já tem algumas datas no Nordeste no fim do ano, e deve se estender até 2009. Com o Bittencourt Project, a mesma coisa: estamos divulgando o disco "Brainworms I", e já temos alguns eventos agendados:

Dia 17/10 - Programa Bandas de Garagem
Dia 24/10 - Acústico na Fnac Av. Paulista (SP) às 19:00hs
Dia 25/10 - Acústico na Livraria Cultura do Shopping Market Place às 19:00hs

Já com o Time Out acabamos de disponibilizar dois vídeos com amostras do DVD que acompanha o disco "The Journey":


Oddity





Trailer


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Time Out: "The Journey" já à venda!

Galera,

Saiu o CD/DVD do Time Out! O projeto "The Journey" inclui um CD e um DVD com conteúdo interativo inédito no Brasil. No DVD, além do making of das gravações do disco, temos vídeo-aulas de guitarra, baixo e bateria, dicas de gravação dos instrumentos, performance ao vivo de 3 músicas do CD e de uma música inédita, feita pelo grupo em jam sessions gravadas no estúdio Ultra- Sônica. No CD, além das músicas, há play-alongs de 3 músicas, que são playbacks para guitarra, baixo e bateria.

Para conhecer e ouvir acesse o Myspace www.myspace.com/timeoutproject

Para comprar, e saber pontos de venda no Brasil acesse o link:
http://web.mac.com/mellogtr/Mello_Jr_-_Official_Website/Onde_Comprar_.html

Preço sugerido: R$30,00

Partituras e material didático se encontram no site www.timeoutproject.com.br (a partir de 15 de Outubro).

Time Out é:
Mello Jr - Guitarra
Felipe Andreoli - Baixo
Maurício Leite - Bateria

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Meu novo site oficial!

Olá galera!

Depois de mais de um ano, meu site oficial está de volta com cara e endereço novos! Ele foi totalmente reformulado, e agora se encontra no endereço www.felipeandreoli.com.br. Algumas funcionalidades, como as aulas online e as promoções, ainda estão em desenvolvimento, mas em breve estarão no ar. O design e programação foram feitos por Erick Pasqua. Não deixem de visitar!

domingo, 14 de setembro de 2008

Expomusic 2008 (atualizado)

Fala galera!

Este ano estarei mais uma vez na Expomusic, a maior feira de instrumentos musicais do Brasil, que vai de 24 a 28 de Setembro no Expo Center Norte, em São Paulo. Este ano vou estar particularmente atarefado, por isso deixo aqui meus horários pra quem quiser conferir as apresentações, ou tirar fotos, etc.

O mais interessante de tudo é que três dos projetos que eu participo estarão lançando um novo disco na Expo: Almah, Bittencourt Project e Time Out! Então, se vocês querem conferir as novas músicas ao vivo em primeiríssima mão, acho que a oportunidade é imperdível! Vejo vocês lá!

Atualização: o show do Time Out no Domingo às 16:00hs foi cancelado, mas no mesmo horário entrou o show do Rafael, ou seja, vou tocar do mesmo jeito! ;-)

Quarta-feira 24/09

13:45 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)
16:00 – Autógrafos na Santo Angelo
18:15 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)

Quinta-feira 25/09

13:45 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)
16:00 – Autógrafos na Santo Angelo
18:15 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)

Sexta-feira 26/09

13:45 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)
14:30 – Show com Time Out na Roland
16:00 – Autógrafos na Santo Angelo
17:00 – Show com Rafael Bittencourt na Yamaha
18:15 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)
20:00 – Autógrafos com Almah na Audio-Technica

Sábado 27/09

13:45 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)
14:40 – Autógrafos com Almah na Tagima
15:20 – Show com Time Out na Roland
16:00 – Autógrafos na Santo Angelo
17:00 – Show com Rafael Bittencourt na Yamaha
18:15 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)

Domingo 28/09

13:45 – Workshop na NIG (com Marcelo Barbosa)
15:00 – Show com Almah no Music Hall
16:00 – Show com Rafael Bittencourt no Music Hall
17:00 – Show com Rafael Bittencourt na Yamaha
18:00 – Autógrafos com Almah na Yamaha

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Fragile Equality - o feedback

Começarei este post agradecendo muito a todos que acessaram o MySpace do Almah para ouvir o nosso primeiro single do Fragile Equality, e até mesmo as várias pessoas que se aventuraram madrugada adentro enquanto nós resolvíamos pequenos problemas de código na página, que impediam o player de aparecer. Foram milhares de acessos em poucas horas, e pelo pouco que pude acompanhar da reação das pessoas, fiquei muito feliz! Prometo que não vamos decepcioná-los quando o disco sair, porque o nível das composições e execução de cada músico está fantástico!

E, apesar da opinião mais importante ser, obviamente, a dos fãs, ficamos extremamente felizes de presenciar algo muito raro, que foi uma empolgação geral das gravadoras que vão lançar o disco mundialmente (JVC, AFM e Laser Company, entre outras). E foi unânime! As pessoas que vão trabalhar conosco o Fragile Equality realmente acreditam nele, e entendem perfeitamente nossos objetivos e maneira de trabalhar. Alguns emails que recebemos:

“Ouvimos ‘Fragile Equality’ a semana inteira – e nós o amamos! Vocês realmente nos impressionaram. Toda a gravadora está ‘em chamas’ por esse álbum. Disco fantástico!!!”

“Hoje as pessoas da gravadora ouviram o novo disco do Almah. Devemos dizer que vocês superaram todas as nossas expectativas!! Trabalho FANTÁSTICO! Sentimos que esse álbum é o que os fãs estiveram esperando desde ‘Rebirth’!”

Esse tipo de reação de pessoas altamente experientes do meio nos faz sentir ainda mais confiantes, e faz aumentar nossa vontade de sair por aí e mostrar a todos o poder dessas músicas ao vivo. Até breve!!!

sábado, 23 de agosto de 2008

Tá chegando a hora...


Olha eu mais uma vez sendo relapso com meu blog!!! rs Na verdade isso se justifica muito, já que nos últimos meses eu não parei um segundo! Fiz questão de acompanhar as gravações do Almah o máximo que pude, da primeira nota até a última masterização, sempre na companhia do meu parceiro e amigo Edu Falaschi. E hoje – na verdade já há alguns dias – posso olhar pra trás e ver que todo esse trabalho se recompensou e muito, porque o Fragile Equality superou até mesmo as nossas próprias expectativas!

Desde a composição, arranjo, timbres, execução, mixagem, tudo foi feito com uma dedicação total. Fico muito feliz de ter ao meu lado pessoas como Edu, Barbosa, Paulo e Moreira, que são talentos natos, e formam um time incomparável. Sem dúvida alguma a nossa união foi o principal ingrediente pra que tudo fluísse de maneira harmônica, extraindo de cada um de nós o melhor. São 5 caras literalmente dando o sangue pelo Almah, e fica muito claro no resultado algo em que eu sempre acreditei: o disco é o retrato do artista, do que ele está vivendo naquele momento. Sem dúvida isso faz muito sentido quando ouço Fragile Equality.

No próximo dia 27 nós vamos liberar no MySpace do Almah a música “You’ll Understand”. Ela reúne os elementos mais característicos da banda, mas ainda assim é somente uma das facetas que nós conseguimos reunir nesse disco. As pessoas que têm ouvido as músicas até agora estão realmente muito felizes e surpresas, e eu só posso esperar que essa reação seja a da maioria, já que esse disco é feito 100% de música diretamente do coração, feita com união, determinação e dedicação.

Não poderia deixar de destacar a participação fundamental do pessoal do Norcal Studios, e especialmente Brendan Duffey e Adriano Daga, que entraram no espírito e deram tudo de si pra que este disco se torne uma referência no metal, em todos os sentidos.

Nós criamos um canal no Youtube onde vamos aos poucos postar vídeos promocionais com cenas da gravação, então fiquem ligados! Também criamos um perfil no Orkut pra ter uma proximidade ainda maior com o público - assim como já tínhamos feitos com o MSN (almahconnection@hotmail.com)-, e isso tem se provado cada dia mais uma experiência muito gratificante.

Outro disco que está praticamente indo ao forno é o do trio instrumental Time Out que, assim como o Almah, deve ser lançado na Expomusic (em São Paulo de 24 a 28 de Setembro, na Expo Center Norte). O The Journey, como eu já havia comentado, é muito mais que apenas um CD. Ele contém também um DVD com vídeo-aulas, performances ao vivo, transcrições, entrevistas, making of, etc. Estou muito orgulhoso deste trabalho que foi feito totalmente na raça, em um país onde a música instrumental é, infelizmente, pra poucos.

Aguardem ainda mais novidades sobre a Expomusic, inclusive sessões de autógrafo, shows, workshops, etc.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Show do Dr. Sin/Almah em Francês

Ontem, Domingo 15 de Junho, estive no show do Dr. Sin e Eric Martin em São Paulo, e recebi mais uma vez o convite dos Doctors pra subir e fazer uma jam com eles. Toquei a música "Emotional Catastrophe", que é uma das minhas preferidas e está no primeiro disco deles, e foi muito legal, como sempre! Depois tive a oportunidade de conversar um pouco com o Eric Martin, que é um cara muito legal, um puta cantor e, pra quem não sabe, é muito fã do Edu Falaschi. Deixo aqui meus agradecimentos aos Doctors e também os parabéns por estarem cada vez melhores! Se eu achar umas fotos, posto aqui depois.



Também deixo aqui a dica, mais direcionada aos vários fãs Franceses que acessam este blog, que existe um fan-blog do Almah escrito em Francês, e que é super atualizado e com um design muito bacana. Então, pour mes amis de France: http://almahfanpage.blogspot.com/

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Virei garoto-propaganda!

A Royal Music, importadora dos produtos Zoom, liberou no YouTube mais um trecho do DVD Zoom Kiko Loureiro Performance, onde desta vez eu demonstro os mais novos multi-efeitos pra baixo: B1, B1x, B2 e B2.1u. Daqui a pouco eu recebo uma ligação da Bom Bril (estou estudando propostas...rs)! Tem vários errinhos na parte tocada pq eu cheguei lá meio sem saber o que tocar, mas acho que no fim ficou legal. Vejam aí o que vocês acham!




Esta iniciativa da Zoom meio que confirma uma tendência que eu tenho observado ultimamente, e da qual até tenho feito parte, que é o lance do catálogo em vídeo. Acho muito bom, porque assim as pessoas têm a chance de ver o equipamento funcionando antes de comprar (e às vezes se ferrar...). Este da Zoom é o terceiro, antes fiz o catálogo inteiro da Meteoro e um vídeo para a Tech 21, como vocês podem conferir aqui. Espero que a moda pegue definitivamente, o consumidor sem dúvida agradece.


Outro vídeo que foi colocado no ar recentemente mostra o dia em que recebi meu baixo TRB6P2 (igual a esse aqui, só muda o acabamento), no escritório da Yamaha, em São Paulo. No vídeo eu estou falando em inglês, mas nem imaginava que iria parar no YouTube (senão teria preparado um texto, talvez). Na verdade eles me pegaram de surpresa com essa história de discurso, mas tudo vale a pena só pra ter esse baixo! Sem falsidade só porque sou patrocinado, etc., mas acho que poucas vezes na vida toquei num baixo tão bom! Se toquei, foram pouquíssimos, talvez os Fodera, MTD, Warrior, ou algo assim. Mas esse ainda consegue ser mais versátil, com a captação piezo e tudo mais. Absurdo o som! Vocês terão a oportunidade de ouví-lo nos discos do Almah e do Rafa, e provavelmente em todos os que eu vier a gravar daqui pra frente! Confira o vídeo:





PS: Reparem que nos dois vídeos escreveram AndreoLLi, com dois "L". Será que foi combinado???

domingo, 8 de junho de 2008

Fotos e vídeo

Olá a todos!

No meu último post eu mencionei a gravação do disco do Rafa, mas não havia nenhuma foto, então aqui vão algumas:


Olha aonde foi a afinação do "Si"...






Também falei da gravação do Daniel Piquê e não pus nenhuma imagem, então aí vai! Assim que a música estiver disponível coloco um link pra todos ouvirem.


Eu, Daniel Piquê e Marcelo Moreira no Norcal Studios


Eu gravando, Brendan pilotando e Daniel sacando


Moreira, Edu, Daniel, Adriano e eu



Recentemente a Zoom, que é uma companhia japonesa de efeitos e aparelhos de home-studio, lançou um DVD comigo, Kiko Loureiro, Luiz Sacoman e Conrado Ruther, onde cada um de nós fala um pouco sobre os equipamentos. Acredito que as pessoas que adquirirem os produtos da Zoom nas lojas ganharão o DVD, mas pra quem quer ver uma palhinha, a Royal Music, importadora da Zoom, colocou no Youtube o making of das gravações. Confira:



Outra coisa boa que aconteceu foi que o Alex Webster, baixista do Cannibal Corpse, me adicionou e deixou uma mensagem muito legal nos comentários do meu MySpace. São os baixistas do mundo todo mais unidos do que nunca! Veja abaixo, e visite a página dele no MySpace.

domingo, 1 de junho de 2008

Gravações do Almah e mais!

Barbosa perdendo uma partidinha num intervalo das gravações...

A saga das gravações do segundo disco do Almah continua, e muita coisa aconteceu desde o meu último post, há um mês. As guitarras, baixos e violões já estão prontos, e acabamos de iniciar os vocais. Também neste meio tempo várias outras coisas aconteceram, então antes de ir ao ponto, vou contar um pouco sobre elas.



Como alguns de vocês devem ter acompanhado no blog do Rafa, eu gravei 5 (ou foram 6?) faixas no disco solo dele. Foi meio complicado achar tempo pra ir até o estúdio onde ele está gravando, já que eu também estava gravando o Almah ao mesmo tempo, por isso tivemos que dividir as gravações em diversas sessões. Com relação ao equipamento, usei um conjunto da Ampeg, cabeçote SVT2-PRO e caixa 810E, que foram emprestados pela loja Hendrix World Music. Os baixos foram os meus Yamaha TRB6P2, BBNE2 fretless e o vertical SVB-200, que foi um desafio gravar com arco! O mais curioso é que todos os instrumentos usados no disco do Rafa são Yamaha. Sobre o som em si, posso adiantar que o “selo Rafael Bittencourt de qualidade” está presente em todas as músicas, com um bom gosto e talento transparecendo em todas as composições! Nem dava pra esperar nada diferente vindo dele... Agora estou ansioso pra ouvir como as músicas vão soar com o vocal.



Outra gravação que pintou na semana passada foi com o guitarrista mineiro Daniel Piquê. O Marcelo Moreira estava gravando uma música com ele no estúdio Norcal, e como eu já estava lá com todo o meu equipamento, acabei gravando o baixo. A música é super legal e o Daniel é um cara muito gente fina e talentoso. Com apenas 20 anos de idade, ele é certamente uma promessa no cenário guitarrístico! Pra quem quiser saber mais, este é o site dele: http://www.danielpique.com/.



Um acontecimento bastante infeliz, como a maioria deve saber, foi a morte do guitarrista Wander Taffo. Fiquei muito triste quando recebi esta notícia, já que sempre fui um grande admirador dele como músico e pessoa. Neste dia encontrei também o Andria Busic, baxisita e vocalista do Dr. Sin, e ficamos relembrando todas as histórias do Wander, e o quanto ele foi e sempre será importante nós. Meus sentimentos sinceros à família dele, e ao pessoal do EM&T.



Nesta semana passada nós lançamos o Almah Connection, que nada mais é do que uma conta de MSN em que nós, os membros da banda, vamos entrar de vez em quando pra dar as notícias diretamente aos fãs, sem intermediários! Foi uma idéia muito feliz, porque assim temos a oportunidade de um contato bem próximo sempre que pudermos, e os fãs podem fazer as perguntas que sempre quiseram, e ter a resposta na hora. Pra ter acesso, nada mais simples: basta adicionar no seu MSN o email almahconnection@hotmail.com.


Paulo Schroeber e Edu

Marcelo Barbosa


Agora sim, vou contar como estão sendo as gravações do Almah. Assim que terminamos a batera, o Paulo e o Barbosa começaram a gravar as bases de guitarra. No primeiro dia passamos diversas horas achando o timbre de guitarra, mudando os cabeçotes, caixas, a posição de microfones, etc. No fim chegamos a um som muito bom, que tem uma cara particular, ou seja, não soa exatamente como todos os outros discos de metal, mas ainda assim é pesado e definido. A guitarra que nós usamos em todas as bases foi uma Carvin custom de 7 cordas, que pertence ao Brendan Duffey, dono do estúdio Norcal e que também é guitarrista. Em comparação com diversas outras que tínhamos a disposição, era sem dúvida a que tinha melhor som.


Paulo testando alguns equipamentos


Mas o melhor de tudo não foi o som, mas a execução e a pegada do Marcelo e do Paulo. É engraçado, por que ao mesmo tempo em que cada um tem seu estilo de tocar, eles se completam perfeitamente, e tudo que eles fazem combina muito bem. Mais uma vez fiquei surpreso com o nível dos músicos que a gente tem nesta banda! As bases ficaram fenomenais, e os solos então, nem se fala: de cair o queixo! E o mais legal é o entrosamento que eles desenvolveram em tão pouco tempo, combinando as diversas dobras de guitarra, gravando solos em dueto, mudando arranjos aqui e ali, como se já tocassem juntos há anos! Fiquei muito feliz com os resultados.


Almah (menos Moreira) e Mike Stone


Uma boa surpresa que aconteceu no meio disso tudo foi a visita do Mike Stone, guitarrista do Queensryche, ao estúdio, enquanto gravávamos os solos. Edu e eu tínhamos encontrado o Mike na noite anterior no Manifesto Bar, durante as finais do Wacken Metal Battle, onde o Khallice (outra banda do Marcelo Barbosa) se apresentou, e ele se ofereceu para ir ao estúdio e gravar um solo, assim como fez no primeiro disco do Almah. Nós escolhemos uma balada muito bonita, e o Mike fez um solo muito legal. Depois nós fomos ao Rockets, que é uma lanchonete estilo anos 50 que tem no bairro dos Jardins, em São Paulo, e conosco foram também Michel, Renato e Alírio Netto, baixista, tecladista e vocalista do Khallice. Todos pareceram gostar muito!


Gravando com o Yamaha TRB6P2


Depois veio a minha vez. Levei todos os meus Yamaha pro estúdio, e também meus amplificadores, pra testar tudo e chegar no melhor som. Chegamos a montar dois sets diferentes pra comparar, e no fim acabei optando mais uma vez pelo, acredite se quiser, cubo da Roland, o CB-100! Ele deixou pra trás nada mais nada menos que um cabeçote Mesa/Boogie com uma caixa 810BS da Meteoro! Na verdade foi uma decisão complicada, mais no fim o Roland ganhou na definição e na resposta mais realista de freqüências. Dentre os baixos, acabei optando pelo TRB6P2 e o fretless BBNE2, que já tinha também usado na gravação do Rafa. O som ficou fenomenal! Para microfonar utilizamos o velho e bom Shure SM-57 e um microfone condensador feito à mão americano chamado Charter Oak, tudo passando por prés SSL. Em aproximadamente onze horas já estava com tudo gravado.


Com o Yamaha BBNE2

Cubo Roland CB-100


Finalizados os baixos, Edu e eu partimos para a gravação dos violões, já que o Marcelo e o Paulo haviam voltado para suas cidades. Utilizamos um violão Takamine com cordas de aço do Edu pra todas as partes, microfonado com dois Charter Oak. Nós dividimos a gravação e os resultados foram muito bons, principalmente se levarmos em consideração que nenhum de nós é violonista, nem mesmo guitarrista! Mas o Edu toca violão muito bem e deu conta das partes mais detalhadas com facilidade. Numa das faixas gravei um solo utilizando um E-Bow, que é um aparelho que cria uma vibração nas cordas através de magnetismo, e imita o som de um instrumento com arco.


Edu gravando violão com seu Takamine

Gravando violão com o E-Bow


Agora a próxima parte é gravar os vocais do Edu, e no fim de Junho vou com o Kiko tocar as músicas do No Gravity em dois shows no Chile, em Santiago e Valparaíso. Na batera o grande, literalmente, Fernando Schaefer. Mais notícias sobre as gravações, e mais, em breve!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Workshop em Betim nesse Domingo

No próximo Domingo a loja Gump Luthier e a Meteoro estarão levando meu workshop até Betim, em Minas Gerais. Vejo vocês lá!

Dia: 04/05/2008, Domingo
Cidade: Betim, MG
Local: Parque de Exposições de Betim
Horário: 14:00
Convites e informações: "Gump Luthier Instrumentos Musicais"
Rua: Santa Cruz 720, Centro - Betim/MGTel: (31) 3594-2520, c/ Ana Paula

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Almah gravando!

E aí pessoas!

Nas últimas semanas estive trabalhando bastante com o Almah, finalizando os preparativos para a gravação do disco. No dia 9 de Abril toda a banda foi para Brasília, mais uma vez na casa do Marcelo Barbosa, onde ensaiamos por 10 dias. Os ensaios aconteceram no GTR, que é uma escola de música de propriedade do próprio Marcelo. Inclusive, aproveitando a nossa estada por lá, foram organizadas aulas e Master Classes de cada um de nós na escola durante a semana.

Paulo Schroeber, Marcelo Barbosa, Edu Falaschi, Felipe Andreoli, Marcelo Moreira


Como foi a primeira vez que a banda toda tocou junta, deu pra sentir uma grande diferença nos arranjos e execução das músicas com relação à demo. Obviamente o resultado melhorou e muito! Se as músicas já eram boas, agora, modéstia à parte, estão muito foda! Os duetos de guitarra estão emocionantes, pra dizer o mínimo. Seja nas melodias ou nas frases rápidas e complexas, o Barbosa e o Paulo [Schroeber] estão matando a pau! E quem se ferra sou eu pra dobrar aquele mar de notas na velocidade da luz... Tem músicas com frases em semicolcheia em 220bpm (batidas por minuto). Pra quem não é músico e/ou não entende, digamos que é bem, bem rápido!

O foco principal, no entanto, foram as linhas de bateria, já que o Marcelo Moreira seria o primeiro a gravar. E devo dizer que fiquei muito surpreso com a criatividade e versatilidade do rapaz! Veloz, preciso, mas ao mesmo tempo musical e variado. Nós passamos cada uma das 11 músicas várias e várias vezes, mexendo nos arranjos, estruturas, andamentos, tonalidades, etc. Ao final dos ensaios as músicas já estavam bem mais amadurecidas, e cada um já tinha suas linhas muito mais definidas. O clima nos ensaios estava muito bom! Falamos muita besteira, e ao mesmo tempo estávamos concentrados no que estávamos fazendo. E foi assim o tempo todo durante esses 10 dias, ora falando sério, ora rachando o bico até cair!

Por uma feliz coincidência, estava acontecendo naquele fim de semana em Brasília uma feira de instrumentos musicais, organizada pela revista Música & Mercado. Lá estavam expondo diversas marcas, nacionais e estrangeiras, com seus representantes, músicos e lojistas. Acabamos encontrando um monte de amigos que geralmente vemos apenas uma vez por ano na Expomusic, em São Paulo. Lá estavam também Edu Ardanuy, Marcinho Eiras, Thiago do Espírito Santo e vários outros amigos. Saindo da feira, voltamos para casa para estudar as partes de guitarra e baixo das músicas.

No meio dessa confusão toda acabei sendo obrigado a fazer uma coisa que eu fiz muito pouco na minha vida: estudar as mesmas frases centenas de vezes em velocidade progressiva. Uma das coisas mais legais de tocar com músicos diferentes é que eles acabam trazendo uma linguagem diferente, uma maneira própria de tocar e encarar a música, e no processo de adaptação a esses novos estilos você acaba enriquecendo seu vocabulário e descobrindo um monte de coisas novas. Posso dizer que saí de Brasília sabendo mais do que quando cheguei.

Na sexta-feira, dia 18, nós fizemos o último ensaio antes da gravação. Nós estávamos tão empolgados com as músicas que decidimos sortear 10 fãs para assistirem a esse ensaio (como vocês podem constatar no post anterior). Nós então fomos para um estúdio maior, o Sgt. Pepper’s, e ensaiamos por algumas horas antes do pessoal chegar, pra ter certeza de que não iríamos passar vergonha...rs. Isso porque um ensaio para o disco é muito diferente de um ensaio para show. Não existe tanto o compromisso da execução perfeita, mas sim a preocupação com os arranjos e com a sonoridade da música. Mesmo assim, arriscamos! Às 19:30 os dez fãs e alguns amigos entraram no estúdio, e eles não só foram os primeiros a ouvir as músicas, mas também os primeiros a assistirem esta banda, com esta formação, tocando junta. No fim foi muito legal! Acho que tocamos bem apesar do pouco tempo de preparo, e o pessoal conseguiu ter uma idéia do que vai ser o disco do Almah. Além disso, tivemos tempo pra conversar com cada um deles, tirar fotos, contar piadas, mentiras, o que é difícil de acontecer num show ou numa sessão de autógrafos.

À noite, depois do ensaio, o Barbosa tocou com sua banda Zero10 num bar chamado Boca Negra, e todos nós fomos assisti-los. Pra variar, acabei dando uma canja, onde toquei 3 músicas. O pessoal já deve estar enjoando da minha cara...rs. Mais uma vez fica aqui registrado o meu agradecimento ao pessoal da Zero10 e principalmente ao Cid, grande baixista e grande amigo.

No dia seguinte tivemos o privilégio de assistir ao workshop do guitarrista e camarada Sydnei Carvalho, promovido pela GTR. Além de ser um super músico, ele deu uma verdadeira aula de filosofia e ética, falando bastante sobre o que é ser músico, sobre os filósofos, e fazendo várias analogias interessantes e inteligentes com a música. Depois do workshop fomos jantar um Sushi delicioso, e depois, adivinhem: canja com a Zero10!

Eu, Moreira, Adriano Daga e Edu no Estúdio Norcal

Na última segunda-feira iniciamos as gravações de bateria no estúdio Norcal, em São Paulo. Gostaria de ter muito assunto, mas o Moreira gravou tão rápido que tudo o que eu posso dizer é que ele quebrou tudo! Era possível perceber que ele estava bem preparado, com todas as linhas estudadas e na mão. Com a ajuda do técnicos Adriano Daga, que também é baterista, e Brendan Duffey, guitarrista e proprietário do Norcal, ficou ainda mais fácil! Na gravação utilizamos uma bateria Yamaha Maple Custom, cedida gentilmente pelo amigo-quase-irmão Rodrigo Silveira, com uma configuração diferente do usual. Os tons não estão em ordem crescente, o que traz uma sonoridade muito interessante nas viradas. Os pratos que utilizamos foram todos meus! rs Ride e hi-hat Paiste Signature e o resto Meinl, do kit que ganhei do Mike Terrana. No fim o som de batera ficou animal, graças ao Adriano, Brendan e ao Moreira e sua patada!


Próxima etapa: guitarras. Fiquem ligados!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Assista ao ensaio do Almah em Brasília

Fala galera!

Tá rolando uma promoção muito legal com o Almah. A gente está ensaiando em Brasília, e vamos sortear 10 fãs pra assistir ao último ensaio antes da gravação, onde tocaremos as músicas do novo álbum. Mais detalhes abaixo:

Promoção: passe uma tarde no estúdio com o Almah

A comunidade oficial da banda ALMAH no Orkut, estará disponibilizando uma promoção especial para os fãs do grupo. Atualmente em Brasília, capital do Distrito Federal, o vocalista Edu Falaschi, os guitarristas Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber, juntamente com o baixista Felipe Andreoli e o baterista Marcelo Moreira, estarão recebendo dez fãs para acompanharem seu último ensaio tocando o novo álbum na íntegra, antes de sua gravação em estúdio. Para participar é muito fácil, basta deixar uma mensagem no tópico “Promoção: passe uma tarde no estúdio com o ALMAH”, com um e-mail para contato, e boa sorte.

O ensaio ocorrerá no dia 18 de abril, sexta-feira, no estúdio Sgt. Pepper's [(61) 3242-2995], na cidade de Brasília.

Observações importantes:

1) Apenas os ganhadores do sorteio receberão, até o dia 17 de abril, um e-mail de confirmação.

2) O grupo não se responsabiliza por despesas referentes a passagem ou alimentação dos ganhadores, mesmo aqueles que não morem em Brasília.

3) Serão selecionadas APENAS as mensagens que forem postadas na comunidade autorizada da banda Almah.


Link: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8689665

terça-feira, 8 de abril de 2008

Mais vídeos

Ultimamente andei gravando alguns vídeos que mais do que qualquer coisa visam demonstrar equipamentos.

O primeiro deles eu gravei durante a Musikmesse, na Alemanha, onde tive o prazer de conhecer o Andrew, fundador da Tech 21, que faz os efeitos Sansamp. Além desse tem um monte de vídeos do catálogo da Meteoro, que eu citei no último post.

Foi engraçado porque eu tive que aprender tudo sobre os amplificadores ali na hora, então rolam várias gaguejadas...rs. Uma coisa é fato: meu negócio é tocar, não falar!

PS: Sanctuary??? Agora viajaram mesmo...



Pedal Tech 21 VT


Meteoro 400 MB


Meteoro 800 MB (com um atraso sinistro no vídeo...)


Meteoro Space Bassman


Meteoro MB 120


Meteoro Falcon 70 CB


Meteoro Nitrous CB 150


Meteoro Ultrabass


Meteoro Thor 30 CB


Meteoro Precision Combo


Meteoro Star Black


Meteoro MW 1600


Meteoro B 52 (com um atraso terrível no vídeo...)


Meteoro Ultrabass Cabeçote


Meteoro MB 5000


Pedal Meteoro MPX 500

terça-feira, 1 de abril de 2008

DVD do Time Out - Trailer

Fala galera!

Pra quem tava curioso, tá aí uma pequena amostra do que será o DVD do Time Out, que será lançado junto com o CD "The Journey". Tem muita coisa legal, tá ficando demais! Tem até umas mini vídeo-aulas de cada um de nós explicando um pouco sobre as músicas, e a gente tocando ao vivo 3 faixas do disco e mais uma que inventamos nos últimos ensaios, acho que vocês vão gostar!



E tem também um videozinho com Mello Jr. e eu tocando Wall Ride, que é uma das músicas do disco. Este vídeo faz parte do DVD-catálogo 2008 da Meteoro, que os lojistas recebem, e a gente fala um pouco sobre cada amplificador e também demonstra alguns timbres de cada um.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Tour report - Alemanha e Itália


E aí galera! Nas últimas duas semanas estive na Europa, dando um tempo nas composições do Almah, para participar da Musikmesse, que é a maior feira de instrumentos musicais do mundo, na Alemanha, e também para alguns shows na Itália com o Kiko e um workshop em Milão.


Cheguei à Alemanha na terça-feira, dia 11 de Março, na cidade de Frankfurt. Fiquei num hotelzinho que era bem próximo tanto da estação central de trem quanto do local da feira, então acabei andando bastante a pé. Em 10 minutos estava em um ou em outro lugar. Esta feira também marcou a estréia do meu novíssimo baixo Yamaha, modelo TRB6PII, que eu recebi dias antes de embarcar. É o baixo top de linha da Yamaha, e um dos melhores instrumentos que eu já toquei! Um som inacreditável!


No primeiro dia de feira eu aproveitei pra chegar bem cedo e dar uma andada por lá. Acontece que essa foi a primeira vez que eu estive na Musikmesse, e eu não tinha noção do verdadeiro sentido da expressão “maior feira de instrumentos musicais do mundo”. É realmente muuuuito grande! Pra chegar até o pavilhão de guitarras e baixos eu tinha que andar uma distância maior dentro da feira do que fora, vindo do hotel! E o mais espantoso de tudo é que a Yamaha tem um pavilhão próprio, gigante! Também, pudera, afinal é a maior empresa do ramo no planeta.


Um pouco mais tarde encontrei o Kiko, que estava vindo de um workshop e Londres. Ele se apresentou duas vezes por dia no estande da Zoom, onde eu também estava baseado. Além do Kiko encontrei muitos amigos e conhecidos, brasileiros e estrangeiros, como o pessoal das bandas Tempestt, Firewind, Children Of Bodom, Arch Enemy, Blind Guardian, Rhapsody Of Fire, Thiago do Espírito Santo, Chico Wilcox, além de muita gente ligada à fabricação e importação de instrumentos no Brasil. Ao fim do primeiro dia fomos jantar num restaurante Japonês com o pessoal da Zoom e ESP. Na sexta-feira, após o [terrível] show do Malmsteen, que estreava com Ripper Owens nos vocais, fiu jantar com alguns amigos gregos, entre eles o Gus G., guitarrista do Firewind. Estávamos todos tristes comentando o que será que tinha acontecido com o Yngwie, por que ele estava realmente tocando muito mal. Foi também uma boa oportunidade de melhorar meu grego, agora já falo mais de seis palavrões fluentemente!


Pra não ficar enfadonho não vou detalhar tanto o dia-a-dia, mas resumindo posso dizer que tive a oportunidade de tocar em muitos equipamentos diferentes, sendo que a maioria eu nem sequer tinha ouvido falar. Vi muitos músicos bons tocando como Mattias “IA”Ekhlund, Mike Mangini, T.M. Stevens, Dominique Di Piazza, Hadrien Feraud, Cristophe Godin, Paul Gilbert, Marco Mendoza, Tommy Aldridge, Andy Timmons, Stuart Hamm, e o mestre supremo Billy Sheehan. Ainda tive a sorte de bater um longo papo com o Billy, e descobri que ele é um cara muito legal, além de um grande baixista.


Após o último dia de feira, no Sábado, a ESP promoveu um jantar com alguns de seus endorsees num restaurante típico Alemão, no centro histórico de Frankfurt. Estavam presentes membros de várias bandas como Lamb Of God, Slayer, Children Of Bodom, Cradle of Filth, Firewind e mais alguma que eu devo estar esquecendo. Deu pra rir muito, principalmente do Roope, guitarrista do Children Of Bodom, que estava completamente bêbado (nada fora do normal pra um Finlandês) e completamente alucinado! Acho que ele passou o dia bebendo, e continuou no jantar e após, causando certa preocupação nos presentes...


No Domigo à noite Kiko, Mike Terrana e eu pegamos um trem de Frankfurt para Milão, e foi uma das viagens mais “memoráveis” que já fiz. Nós pegamos um compartimento com camas, já que a viagem era durante a noite, e já foi um sacrifício acomodar todas as nossas bagagens em tão pouco espaço. Depois de tudo acomodado resolvemos ir até o vagão restaurante pra tomar alguma coisa, já que não estávamos com sono. Percorremos mais ou menos uns doze vagões até chegar lá, e ficamos sentados conversando por um tempo. Foi então que veio um funcionário do trem avisar que eles iam separar o trem em dois em 10 minutos, e que uma parte – onde nos encontrávamos – ia para a Áustria, e a outra para Milão. Saímos correndo, afinal tínhamos doze vagões pela frente, e deu tudo certo. Sim, até que o Mike descobriu que tinha deixado sua jaqueta lá no restaurante, e saiu correndo que nem um alucinado! Por sorte ele conseguiu pegar a jaqueta em tempo e não foi parar na Áustria!


Resolvemos então ir até um compartimento livre com cadeiras para continuar o papo, e alguns minutos depois apareceu a polícia de fronteira Suíça pedindo passaportes e nos repreendendo por estarmos com pés no sofá e etc. Detalhe que nenhum de nós estava de fato com os pés nos sofás, mas mesmo assim um policial muito mal educado pediu 50 Euros de multa. O Mike já ficou nervoso e começou a argumentar em alemão, e o policial desistiu. Passou um pouco e voltamos ao nosso compartimento pra dormir. Eis que, às 3 da manhã, aparecem os policiais de novo, invadindo, gritando e pedindo passaportes de novo, querendo revistar todo mundo, abrir as malas, e tal. Uma delicadeza sem precedentes... O Mike ficou nervoso de verdade, e dizia em alemão que nós éramos músicos, não ladrões, que aquilo era um absurdo, etc. Foi uma confusão sem fim, e uns 15 minutos depois os “tiras” finalmente se mandaram de vez.


Assim que pisamos em Milão, na manhã seguinte, fomos abordados por, adivinhem: um policial! Ele pediu que nós o acompanhássemos – de uma maneira muito mais educada, é verdade –, com as mãos fora dos bolsos, e nos levou até uma salinha fedorenta e úmida, onde estavam algumas outras pessoas sendo interrogadas e revistadas. Lá havia um oficial muito mal encarado, que já veio com a seguinte frase: “this is Italy, and here we speak Italian”. Essa foi pro Mike, que ficou muito revoltado e disse baixinho pra nós “obrigado pela lição de história, imbecil”...rs Eles vieram perguntando se nós fumávamos haxixe, se estávamos trazendo drogas ou coisa assim, e revistaram a mim e ao Kiko de forma bem superficial. Por alguma razão eles levaram o Mike até outro ambiente e mandaram ele abaixar as calças...rs Foi então que eu finalmente entendi o porque de tudo isso, e se vocês conhecem o Mike e seu “penteado” moicano talvez vocês entendam...


Bem, depois de todo esse problema e mais alguns, finalmente chegamos ao hotel e conseguimos descansar um pouco. Depois disso a rotina se normalizou, então vamos ao que interessa, os shows. Foi uma experiência fantástica tocar as músicas do Kiko com o Mike. Eu sempre fui fã dele desde que assisti ao vídeo do Malmsteen, “Live At Budokan”, onde ele faz um solo muito animal. É impressionante a energia que ele tem, dentro e fora do palco, e mais espantoso ainda se considerarmos que ele tem 48 anos! Tem alguns vídeos no Youtube dos shows pra que vocês possam ter uma idéia de como foi. Pra mim foi muito especial! O mais legal de tudo é que, depois dos shows, o Mike me deu o set de pratos Meinl dele inteiro, porque tinha dito pra ele que gostava de tocar bateria. Foi um gesto de muita generosidade, que eu nunca vou esquecer. Foi também muito legal ter tocado de novo com o Kiko depois de tantos meses, e também aproveitamos esse tempo todo juntos pra falar do Angra, fazer planos e projeções para o futuro.

Na sexta-feira dia 21 Kiko e eu fizemos um workshop em Milão numa loja de instrumentos chamada Lucky Music, que foi bem legal. A sala estava cheia, e nós tocamos algumas coisas do Angra, do No Gravity, e algumas músicas sozinhos também. Depois do workshop fomos comer a última pizza da viagem que, aliás, estava ótima, e eu arrumei minhas malas e fui pro aeroporto, mais ou menos às 2 da manhã. Meu vôo só saiu às sete e meia, e cheguei a São Paulo 16 horas depois.

Foram duas semanas muito legais, porque conheci muita gente bacana e tive a oportunidade de tocar com o Mike que sempre foi um dos meus bateristas preferidos. Ano que vem estarei lá com certeza!

Como eu havia dito...

http://whiplash.net/materias/entrevistas/070730-angra.html

Tudo tem sua hora. Faço das palavras do Edu as minhas.

terça-feira, 18 de março de 2008

Sobre o último post

Andei lendo alguns comentários inflamados no último post, e sobre eles tenho a dizer que:

- Sim, acredito que a banda deve dar explicações aos fãs. Não é aquele papo demagogo de artista que vai no Faustão de "o que seria de mim sem vocês!?". Realmente acredito na importância dos fãs, e que de fato a banda não seria o que é sem eles, e por isso sou extremamente grato e me sinto muito privilegiado. Acredito que falo em nome de todos no Angra. Portanto, no momento oportuno a banda vai se pronunciar novamente, dando uma posição da situação atual. Acontece que, no momento, com tantas indefinições, isso ainda me parece pouco realista.

- Não sou contra dizer a verdade, e muito menos a favor de mascará-la. Só acho que, se você vai dizer "verdades", diga tudo! Dizer meias-verdades me soa muito conveniente. Um dos meus posts anteriores começava com uma frase como "Ah, se apenas vocês soubessem...", e um dia saberão, e poderão tirar suas próprias conclusões.

- O que mais me deixa mais chateado é que, com toda essa confusão, não sou capaz de fazer o que eu gosto, que é tocar. Meu maior sonho é poder apenas fazer música, e deixar a burocracia e falatório pra alguém pago pra fazer isso. Obviamente isso também é muito pouco realista, então nós vamos lidando com isso como podemos. Mas é sempre bom recordar que eu sou músico, e é isso o que eu sei fazer da vida.
Conclusão: estamos fazendo o melhor para que a banda continue. São muitas coisas a resolver, e isso leva tempo. Temos muita vontade de seguir juntos, e isso sem dúvida vai acontecer. Apenas uma coisa eu posso assegurar, o Angra NÃO vai acabar. Não tão cedo...

terça-feira, 11 de março de 2008

Música virou política...

E o pior de tudo, agora tem as mesmas táticas.

"Vamos dar a nossa visão dos fatos e ocultar tudo aquilo que nos compromete para manipular a opinião das massas. Preciso dessa popularidade agora, nesse momento, seja qual for o preço - até mesmo minha própria honra, ou o que restou dela".

Mas não adianta. Com ou sem mensalão, a verdade vai vir à tona. E ninguém mais vai votar em você...

"Enquanto isso, numa terra muito, muito distante, alguém ainda se lembra que o que importa é a música, e que ela sempre fala mais alto."

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Almah em Brasília

Olá a todos!

Neste fim de semana passado estivemos eu, Edu e o Marcelo Moreira (bateria) na casa do Marcelo Barbosa (guitarra), em Brasília, pra darmos seqüência ao processo de composição do novo disco do Almah. Mais uma vez voltei surpreso com a nossa união, e nossa capacidade de juntar as forças em prol da música. As composições estão cada vez melhores! Nós mexemos em algumas das coisas que já tínhamos feito, e também começamos algumas idéias praticamente do zero. As idéias do Edu são a base principal de tudo o que fizemos até então.

Na quinta-feira chegamos em Brasília por volta do meio-dia, e o Barbosa (pra evitar confusão) veio nos buscar no aeroporto. Almoçamos e já começamos a por a mão na massa. O Barbosa mora num apartamento super aconchegante no Sudoeste de Brasília, e a nossa estada foi a melhor possível! Impressionante também a quantidade de equipamento que ele tem, nos dando uma variedade grande de opções na hora de gravar as demos. Falando em demos, estamos com 6 músicas praticamente prontas, faltando apenas alguns detalhes e a voz. Elas foram registradas com a melhor qualidade possível, então é bem possível que um dia liberemos esse material como bônus, ou algo assim.

Gravar as músicas já num formato próximo ao final é muito bom, por que nos permite ter uma idéia muito mais realista de como as músicas vão soar. Além disso, o Edu está caprichando nas linhas de teclado e orquestrações, fazendo tudo soar muito melhor. Tem uma balada que eu me emociono toda vez que ouço, e é uma das melhores que temos até agora.

Esta experiência também é muito bacana por que nós, que moramos cada um em uma cidade, estamos tendo a oportunidade de ter uma convivência real como banda, e isso se reflete de forma muito clara no resultado final do processo. Cada um dos membros da banda está contribuindo ao máximo com suas idéias, tornando o resultado muito mais completo e verdadeiro. Gostaria que todos os discos de que eu participasse de hoje em diante fossem feitos dessa forma, é ooooutra coisa! O Moreira, por exemplo, toca guitarra bem e registra suas idéias no computador, facilitando muito na hora de mostrar para nós. Eu e o Barbosa estamos trabalhando em partes instrumentais cabulosas, que não poderíamos criar se estivéssemos separados. E a música vai realmente tomando forma a cada mudança mínima, a cada ajuste, a cada detalhe.

Além do trabalho, tivemos também a oportunidade de nos divertirmos um pouco. Na sexta-feira nós fomos fazer compras e preparamos um jantarzinho na casa do Barbosa, com uma macarronada ao molho de tomate com atum, feita pelo Moreira, e uns bifes de maminha estragados por mim mesmo (ficaram muito duros....:-P). No sábado teve show da banda de covers do Barbosa, o Zero10, num bar chamado UK Brazil. A banda é boa demais! Eles tocam nessa casa todos os sábados há 3 anos, então estão super entrosados. O repertório é bem variado, então todo mundo se diverte. Como não podia deixar de ser, nós fomos convidados pelos membros do Zero10 para dar uma “canja”. Primeiro fui eu, que subi no palco para tocar “Beat It”, do Michael Jackson, “Carry On My Wayward Son”, do Kansas e “Cochise”, do Audioslave. O baixista da Zero10, Cid, que é um grande músico, me cedeu seu espaço por essa e mais algumas vezes ao decorrer da noite (valeu, Cid!). Depois foi a vez do Edu subir pra cantar “2 Minutes To Midnight”, do Iron, e arrasou! Na última participação, subimos eu, o Moreira e o vocalista do Khallice, Alírio Netto, pra tocar “Burn”, do Deep Purple e “Rock 'n' Roll All Night”, do Kiss. Foi uma noite divertidíssima! Pra fechar, jogamos uma partida de sinuca onde a dupla Andreoli/Barbosa saiu vitoriosa!

No domingo teve o aniversário do Moreno, filho do Barbosa. A festa aconteceu lá mesmo no prédio dele, e estava divertidíssima, como toda festa de criança, e um pouco mais, regada a doces, salgados, míni Hot-dogs e tudo mais! Além disso tivemos a oportunidade de conhecer a família do Barbosa, que é super legal, e també reencontrar o pessoal do Khallice, que eu não via havia bastante tempo!

Amanhã, quinta-feira, é minha vez de receber novamente om pessoal e começar mais uma etapa da composição desse que já é, na minha opinião, um dos melhores discos que eu já fiz. Se as coisas continuarem neste bom ritmo, será um dos melhores discos que eu já ouvi, sem dúvida! Trago mais notícias na semana que vem! Abraços!


Jantarzinho


Gente coisa é outra chique!


Mão na massa!


Voltando aos tempos de ouro...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Almah e Time Out

Fala galera!

Estou trazendo pra vocês algumas notícias e fotos das últimas sessões de composição do Almah, que aconteceram na minha casa na semana passada, e também das sessões de gravação do DVD do Time Out, que rolaram neste último fim de semana.

As músicas do Almah estão cada vez melhores! Desta vez tivemos a colaboração do nosso guitarrista Marcelo Barbosa, que veio de Brasília exclusivamente pra compor conosco. As músicas ganharam muito em estrutura e virtuosismo. Juntos nós fizemos algumas das partes instrumentais que faltavam nas músicas, e também acrescentamos ou retiramos partes, deixando cada música com os elementos necessários, nem a mais, nem a menos.

Na sexta-feira Marcelo foi para a casa do Edu, e eu fui para o estúdio Ultra Sônica, em São Paulo, onde começamos os preparativos para a gravação do DVD do Time Out. Passamos o dia todo montando os equipamentos de som e vídeo, passando o som, e no sábado iniciamos a gravação. A produção ficou a cargo do Ricardo “Japa” Nagata, que também produziu o disco do Time Out. Gravamos as músicas, que ficaram muito boas, e também alguns depoimentos e entrevistas dos músicos e da equioe envolvida no projeto.

Nesta próxima quinta-feira é a vez de Edu e eu viajarmos à Brasília, onde nos hospedaremos na casa do Marcelo para continuar fazendo as músicas do Almah. Manterei vocês informados!

Eu, Marcelo e Edu

O case virou workstation!

Edu dominando o Cubase!

Relax na piscina

A ponte que (não) partiu

Maurício Leite e Marquinhos microfonando a bateria

Advinha quem é?

O trio posando pra foto

Em ação!

Ouvindo o resultado

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Projetos

Olá!


Como eu comentei anteriormente, tenho trabalhado estes dias tanto nas composições para o novo disco do Almah quanto no DVD do Time Out. Intercalei meus horários entre ensaios e sessões de composição, horas e horas de som na orelha, olhando fixo pra tela de um computador, e mais horas ainda no trânsito de um lugar pra outro. Imaginem então como foi hoje, sexta-feira, véspera do Carnaval! Felizmente tudo isso acaba valendo a pena quando analisamos o resultado de tanto trabalho, e percebemos que fizemos um grande progresso.






Na terça e na quarta-feira o Edu esteve em minha casa. Armamos nosso mini home studio na sala e começamos a preparar as demos. Ele, como sempre, trouxe idéias fantásticas, e tudo já gravado no Cubase (programa de computador onde se gravam vários canais de áudio e pode-se fazer de tudo com eles) com uma qualidade animal! Fico impressionado quando ouço as linhas de guitarra, teclado, orquestrações, e tudo mais que ele criou sendo que não é especialista em nenhum destes instrumentos. Isso é o que se chama talento! À partir destas idéias nós vamos desenvolvendo, mudando, melhorando, e quase sempre a música cresce de uma forma que acaba nos surpreendendo. E isso jamais seria possível se a idéia embrionária não fosse boa! Nesses últimos dias trabalhamos em 5 músicas, que já estão, senão prontas, muito próximas disso, e todas elas são, muito, mas muito boas! Acho que eu e o Edu formamos uma boa dupla, trabalhamos rápido e em sintonia. Nos dois últimos dias foi minha vez de ir até a casa do Edu, e trabalhamos praticamente no mesmo esquema. Gostaria de registrar aqui meu agradecimento à família do Edu e da Camila pelo carinho e hospitalidade com que sempre me recebem! Depois do carnaval o Marcelo Barbosa vem de Brasília pra se juntar a nós, e sem dúvida vai contribuir e muito neste processo.



No meio tempo, eu, Mello Jr. e Maurício Leite ensaiamos com nosso projeto instrumental, Time Out, para a gravação de um DVD. Só pra explicar, este DVD será lançado junto com o CD (quem comprar um leva o outro), e conterá um making-of do disco, performances ao vivo de 3 ou mais músicas e um mini vídeo-aula de cada um de nós explicando as técnicas que utilizamos neste disco, desde a timbragem do instrumento na gravação até a maneira de tocar as músicas. Também vai ter as partituras de cada um dos instrumentos, entrevistas, enfim, um monte de material bem legal. Os ensaios rolaram tão bem que nós até nos empolgamos e começamos a criar coisas novas, e ficou tão legal que devemos incluir no DVD. Nossa idéia é lançar tudo isso dentro de poucos meses, e sem dúvida eu aviso quando for sair.


Agora é hora de dar uma descansada, já que não viajarei no Carnaval, e segunda-feira recomeço a correria! Bom feriadão pra todos e até mais!