Almah - Aventuras em Natal

Paulo Schroeber, Marcelo Barbosa, eu e Marcelo Moreira

Como prometido, trago algumas fotos e relatos da nossa estada em Natal, durante a tour do Almah pelo Nordeste, em Novembro e Dezembro de 2008. Em uma rara oportunidade, tivemos alguns dias livres, de puro ócio, então eu, Barbosa, Moreira e o Paulo aproveitamos para conhecer um pouco mais sobre Natal, um dos principais pólos turísticos brasileiros. O Edu estava em Fortaleza, cantando em um evento de Anime, e infelizmente não pode participar.

 

 

Por indicação do Marcelo Barbosa, que já esteve em Natal algumas vezes, fomos no primeiro dia fazer um passeio de buggy pelas praias ao norte de Natal. O nosso “bugueiro”, Antoninho, provou ser um piloto dos mais radicais, fazendo manobras que desafiavam qualquer bem-estar estomacal! O calor era extremo, e o sol implacável. Não bastasse isso, éramos 4 sujeitos, digamos, “encorpados”, e o espaço dentro do buggy é bem apertado, então em alguns momentos de tensão elevada, a coisa toda mais parecia um monte de carne no liquidificador! Felizmente ninguém contribuiu com um tempero à base de bílis...

 

O bugueiro Antoninho 

 

O passeio tem diversas pausas programadas, e a primeira delas foi no alto de uma duna, onde subimos e tivemos uma magnífica visão do lugar, incluindo uma lagoa que fica bem no meio do nada. Dali fizemos mais uma parada para tirar fotos, e seguimos para a balsa que atravessa um braço de mar. A próxima parada foi em um lago onde as mesas ficam dentro d’água. Pedimos alguns petiscos, que fomos saborear dentro do lago, e o pensamento recorrente era de que o Edu estava realmente perdendo aquilo tudo. Mas esse “momento ternura” logo foi suplantado pela folga e boa vida que estávamos experimentando ali. A beleza do lugar é fascinante! Depois de 1 hora partimos novamente, e as manobras de Antoninho ficando cada vez mais extremas! Mais algumas pausas pra fotos, e então chegamos num “parque aquático” natural, que consistia em uma série de tirolesas (o famoso “Aerobunda”) e tobogãs, que caíam dentro de um lago. Foi um dos pontos altos do passeio, sem dúvida.

 

Lagoa no meio das dunas 

 

Travessia de balsa

Mesas dentro d'água

O lago do "Aerobunda"

Depois de tantas atividades intensas fomos a um restaurante, muito bom por sinal, e a última parada do passeio. Além da excelente comida, fomos agraciados com a performance de um repentista muito bom chamado Veridiano, que arranca um bom dinheiro dos gringos na base do repente; 30, 40, 50 Reais! E ele é realmente muito bom, mas da nossa humilde mesa de músicos só levou 10 mangos e, obviamente, reclamou! (rs) Na frente do restaurante, enquanto aguardávamos o retorno do bugueiro, alugamos dois quadriciclos e demos uma breve volta pela praia antes de finalmente partir.

 

O repentista Veridiano 

 

Velocidade extrema no quadriciclo! Ou não...

No dia seguinte acordamos às 5:30, e o nosso guia já aguardava para nos levar até Maracajaú, onde íamos mergulhar. Lá tomamos café da manhã e recebemos as instruções, antes de pegar um catamarã e partir para os arrecifes de coral. Lá passamos algumas horas mergulhando , alguns enchendo a cara e, mais uma vez, saboreando os petiscos no barco. Os corais são muito bonitos, e tive a oportunidade de ver vários peixes e outros animais que não faço idéia o que são. Depois fomos a Punaú, num hotel incrível, onde além de almoçar, andamos de caiaque num rio que beira o hotel e dá no mar (tecnicamente um “maceió”, segundo o guia). Ali ficou provada a invejável forma física dos músicos do Almah, que desenvolviam velocidades extremas de aproximadamente 10 metros por hora, ou algo assim. O almoço, mais uma vez, estava muito bom! Já exaustos voltamos para Natal, onde voltamos à rotina de ócio e marasmo.

 

No catamarã

Afogando Mergulhando

Saboreando o "néctar" no bar molhado, em Maracajaú

Punaú

 

Tombei de novo...

A tour em geral foi muito bacana, como sempre é no Nordeste, mas esses dias em Natal foram muito legais e ficaram marcados. Foi muito bom rever todos os amigos e fazer novos. Até a próxima!